Cynthia Magluta

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Cynthia Magluta

 

 

 

 

 

 

Currículo Lattes

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Como médica graduada pela UFRJ (1981), fiz residência médica em saúde coletiva no IMS UERJ (1983), e segui com uma trajetoria no encontro com o mestrado em Saúde Coletiva na ENSP Fiocruz (1992) e doutorado em Saúde Coletiva no IFF Fiocruz (2012). Destaco como minhas principais inserções profissionais, um percurso onde comparece a vinculação à Área de epidemiologia do Posto de Saúde da XI RA/SMSRJ e em Caxias/ SES/Rj por cerca de 4 anos,e o Projeto da Análise da Rede Perinatal do Rio de Janeiro por 3 anos atuando no apoio à melhoria da estrutura das maternidades envolvidas.   

Chego ao IFF Fiocruz em 1989, permanecendo até a aposentadoria em 2016. Este periodo foi fortemente marcado oela minha contribuição com a área de planejamento do IFF, ocupando a chefia por cerca de 12 anos e Direção de assistência por 2 anos. Destaco ainda nesta trajetoria a responsabilidade com a Coordenação de Projetos do IFF junto à SESRJ visando qualificação da rede perinatal do RJ (3 anos) e junto ao MS desde 2009. Quanto à inserção Docente destaco meu pspel como colaboradora do Mestrado Acadêmico e Docente permanente do Mestrado Profissional em Saúde da Criança e da Mulher. Minha aposentadoria não encerrou as cortinas de minha atuação. Permaneço vinculada ao IFF Fiocruz (2017 a 2023) na condição de aposentada e bolsista Fiotec, como parte da equipe da Coordenação de Ações Nacional e Cooperação, atuando como coordenadora adjunta da Estratégia Qualineo e de Redução da Mortalidade Materna junto ao DAPES/MS, coordenação da implantação do Sistema de monitoramento do Cuidado Obstétrico e Neonatal.

Nesta construção de trajetoria uma motivação foi sustentadora: a de poder contribuir para que as pessoas não morressem de uma condição evitável. Esta talvez sustente a escolha por ser médica. A formação em saúde coletiva na residência foi o caminho trilhado para compreender a prevenção e sua articulação com o cuidar. Muitos experimentos de oferta da atenção básica que vieram a constituir o SUS foram vivenciados nos campos de estudo e discutidos nas disciplinas. Conhecer muitos dos formuladores do SUS do IMS e da Fiocruz, um grande privilégio. Primeiros estágios profissionais e trabalhos na SMSRJ dão início a minha trajetória na área da saúde da mulher, criança e adolescente. Fui a 8ª Conferência como observadora. Assisti a todas as plenárias, ver o SUS nascendo da voz e da experiência da população, dos profissionais e gestores organizados.

Reinicio minha trajetória como profissional no projeto de melhoria de maternidades do Rio de Janeiro, atuo no apoio à melhoria das estruturas, projeto financiado pelo INAMPS que logo se extinguiria e sediado na Fiocruz. Ao longo deste projeto me tornei profissional concursada da SMS RJ e da SES/RJ. Atuei na epidemiologia do Posto da XI RA, visitei muitas comunidades fazendo a vigilância da meningite e participei dos nascentes comitês distritais de saúde. O projeto se encerra e a equipe negocia sua transferência para o IFF, a gestão Paulo Boechat nos acolhe. Passamos a apoiar a gestão do IFF, minha inserção foi na equipe do planejamento, tendo me tornado chefe por algumas vezes e por cerca de 12 anos. Experiência de conhecer o IFF a partir desse olhar.

Vi nascer o mestrado acadêmico e buscava estar próxima da experiência docente. Era urgente ampliar a compreensão da instituição e do próprio SUS. Trabalhei na neonatologia, apoiando iniciativa da SESRJ de projeto de qualificação da rede de maternidades e dos técnicos das secretarias municipais. Esta experiência me possibilitou outros olhares e volto a assumir o planejamento. Primeiro governo Lula, articulações ampliam o papel do IFF, projetos de atuação conjunta com o MS passam a fazer parte do meu compromisso profissional do IFF. Participo da elaboração do projeto para o financiamento pela FINEP da unidade de pesquisa clínica. Faço doutorado no IFF, estudo implantação de boas práticas em serviços de neonatologia.

Hoje participo, mesmo depois de aposentada da Coordenação de Ações Nacionais e Cooperação que coordena as estratégias de melhoria da rede perinatal no SUS, interagimos em nome do IFF e do MS com todos os estados brasileiros. Aprendizado cotidiano de quanto o SUS salva e o quanto ainda pode fazer mais.

Principais Publicações

Guimaraes, RM; Costa Reis, LG; Gomes, MAdeSM; Magluta, C; Freitas, CMde; Portela, MC. Tracking excess of maternal deaths associated with COVID-19 in Brazil: a nationwide analysis. BMC Pregnancy and Childbirth. 23, 2023.

Gomes, Maria Auxiliadora de Souza Mendes et al. Atenção hospitalar ao recém-nascido saudável no Brasil: estamos avançando na garantia das boas práticas?. Ciência & Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, n. 3, pp. 859-874.

Hariharan, L; Gilbert, CE; Barg, FK; Lomuto, C; Quiroga, A; McLeod-Omawale, J; Zin, A; Ortiz, Z; Alda, E; Magluta, C. Et al. Reducing Blindness from Retinopathy of Prematurity (ROP) in Argentina Through Collaboration, Advocacy and Policy Implementation. Health Policy and Planning, 33 (5), 2018, 654–665.

Publicações para download

Esse site foi produzido com recursos provenientes do Projeto de Fortalecimento Institucional à Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher, no âmbito do Edital Apoio aos Programas e Cursos de Pós-Graduação Strictu Sensu do Estado do Rio de Janeiro (Ref: E-26/211.040/2021) da FAPERJ

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